Passado presente
Os personagens apresentados na exposição Passado presente: dinos e sauros da Amazônia nos convidam a pensar a história de grandes animais que viveram na Amazônia em três períodos: 115 milhões de anos, 5 milhões e 11 mil anos atrás. Os fósseis desses animais são marcas da evolução e da seleção natural, que os paleontólogos estudam para revelar os segredos da vida que a Amazônia esconde.
Uma nova área de grande interesse científico e patrimonial, a paleontologia foi incluída ao já extenso elenco de paixões e atrações culturais do Musa.
Com seus dois bilhões de anos de história geológica, a Amazônia – ou melhor, o Cráton Amazônico – oferece respostas valiosas à pergunta de onde viemos? É nessa região que se encontram registros de grande relevância para o estudo da geologia e da história natural do continente sul-americano.
Dedicada à memória da geóloga Rosalie Benchimol, professora da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a exposição Passado presente apresentará fragmentos da paleo e geohistória da Amazônia, como réplicas de grandes esqueletos da fauna da região: um amazonsauro (de 10 metros de comprimento), um Eremotherium (uma preguiça gigante de 4 metros de altura) e um purussauro (um jacaré de 13 metros de comprimento)! Painéis, vídeos e fragmentos fósseis originais ilustram a história geológica e evolutiva tanto da fauna e flora da floresta como dos ambientes dessa emblemática região.
Passado presente foi financiada com recursos da empresa Bemol, através do programa de incentivo à cultura Pronac (Lei Rouanet).
O Musa recebeu também, para guarda, estudo e exposição, uma valiosa coleção de fósseis reunidos pela geóloga Rosalie Benchimol, além de fragmentos de minerais por ela recolhidos em sucessivas expedições de pesquisa na Amazônia, em particular no Alto Purus – nas proximidades de Boca do Acre –, onde equipes do Musa e da Universidade Federal do Acre (UFAC) ainda hoje prospectam a presença de fósseis de animais que povoavam a região em eras passadas. As peças encontradas são guardadas nos laboratórios do Musa e da UFAC e contribuem para promover a pesquisa e a divulgação científica em paleontologia amazônica, estimulando a curiosidade dos jovens estudantes de nossas escolas e universidades.